Margherita di Savoia é hoje conhecida por algumas pessoas como “a rainha influencer”, pois foi a primeira a conseguir uma popularidade comparável ao que costumamos ver em celebridades e personalidades do mundo digital. Hoje vamos explorar todas as informações que temos sobre ela, que nos revelam muito sobre o período histórico que a Itália viveu, e sobretudo sobre as mudanças que a própria rainha ajudou a estabelecer no Bel Paese e, inclusive, ao redor do mundo.
Também conhecida como Margarida de Saboia, a rainha Margherita teve seu reinado durante o final do século XIX e início do século XX. Ela era a esposa do rei Humberto I da Itália e a primeira rainha consorte do Reino da Itália após sua unificação em 1861. A vida de Margherita di Savoia foi marcada por uma série de comportamentos e estilos que influenciaram muito seus admiradores, mas também entrou para a história por sua dedicação ao bem-estar do povo italiano.
Nascida em 20 de novembro de 1851, Margherita di Savoia era filha de Fernando, Duque de Gênova e da princesa Maria Isabel da Saxônia, filha do rei João da Saxônia. Ela cresceu em um ambiente aristocrático, cercada de luxo e de uma educação de alta qualidade. Seu casamento com o príncipe Humberto da Itália, que mais tarde se tornaria rei, consolidou os laços entre as famílias reais de Saboia e Itália.
Após a unificação da Itália em 1861, seu marido, Humberto I, tornou-se rei em 1878. Margherita di Savoia assumiu o título de rainha da Itália, tornando-se a primeira consorte a ocupar esse cargo após o estabelecimento do Reino da Itália. Como rainha, ela desempenhou um papel importante na vida pública, apoiando várias causas sociais e culturais.
Uma das contribuições mais notáveis de Margherita di Savoia foi o seu envolvimento em causas humanitárias. Ela era conhecida por seu trabalho filantrópico e dedicou seu tempo e recursos para melhorar a vida dos menos privilegiados. Seu interesse particular pelas questões de saúde a levou a estabelecer hospitais e clínicas, bem como a promover a formação de enfermeiras e o cuidado de pacientes em toda a Itália. Ela era uma defensora ativa da Cruz Vermelha Italiana e seu compromisso com a caridade a tornou amplamente respeitada entre a população.
Além dessas ações práticas e absolutamente relevantes do ponto de vista político, Margherita di Savoia também se destacava como uma figura importante no cenário dos interesses públicos por assuntos culturais, como o caso da moda. Ela era conhecida por seu estilo elegante e inovador, e muitos de seus trajes e acessórios eram amplamente imitados na sociedade da época. Seu vestido de baile, que incluía uma saia branca longa com uma faixa vermelha e uma grinalda de flores brancas, ficou famoso e ganhou o nome de “vestido Margherita”. Sua influência na moda italiana a transformou em um ícone de estilo da Belle Époque.
A rainha Margherita também era uma apreciadora das artes e da cultura. Ela apoiou ativamente a música, o teatro e a ópera, frequentando espetáculos e concertos por toda a Itália. Também a pizza marguerita é uma homenagem à Rainha Margherita de Sabóia, como vimos em um artigo recente.
No entanto, a vida da rainha Margherita não foi isenta de desafios. Durante seu reinado, a Itália enfrentou agitações políticas e sociais, e seu marido, o rei Humberto I, foi assassinado em 1900. Após a morte de Humberto, seu filho, Vítor Emanuel III, ascendeu ao trono, e Margherita continuou a exercer seu papel como mãe da nação e apoiadora de causas sociais.
A rainha Margherita di Savoia faleceu em 4 de janeiro de 1926, deixando um legado duradouro como uma das figuras mais admiradas da história italiana. Seu compromisso com a filantropia, seu estilo elegante e sua dedicação ao bem-estar do povo italiano a tornaram uma figura amada e respeitada em toda a Itália. Ela é lembrada não apenas como uma rainha, mas como uma mulher de grande influência e generosidade, cujo impacto na sociedade italiana perdura até os dias de hoje.
Gostou de saber mais? Então continue acompanhando o nosso blog
Afinal, o que significa a sigla SPQR usada em áreas públicas e em tantos monumentos da Itália? Confira nesse post qual o significado e por que é aplicada nos mais variados locais.
O que é SPQR?
A sigla “SPQR” é uma inscrição icônica encontrada em muitos lugares na Itália, com destaque especial na cidade de Roma. Ela representa uma parte significativa da herança histórica e cultural do país. Surgiu como uma rejeição à monarquia e uma exaltação à ideia de que todo o poder emana do povo. A sigla, portanto, atribui esse significado democrático à expressão “Senatus Populusque Romanus”, em latim, traduzida como “O Senado e o Povo Romano”, é um lembrete da rica história política da antiga Roma.
Onde é encontrada?
Essa inscrição é frequentemente associada ao Império Romano e era usada para simbolizar o poder e a autoridade do Senado e do povo romano. Ao longo dos séculos, a sigla “SPQR” evoluiu para se tornar um símbolo da cidade de Roma e, por extensão, de toda a nação italiana.
Você pode encontrar a sigla “SPQR” em vários lugares notáveis em Roma, como:
Edifícios públicos
A sigla “SPQR” é frequentemente encontrada em edifícios públicos e oficiais em Roma, como prefeituras, tribunais e departamentos governamentais.
Esgotos de Roma
Uma das aparições mais inusitadas da sigla “SPQR” é nos esgotos de Roma, uma rede subterrânea complexa que desempenhou um papel crucial na infraestrutura da cidade. A inscrição é uma lembrança de que mesmo as estruturas menos glamorosas fazem parte da história de Roma.
Tampas de Bueiros
As tampas de bueiros em Roma frequentemente trazem a sigla “SPQR”. Essa presença até nas ruas e calçadas demonstra a importância que a sigla tem na vida cotidiana da cidade.
Fontes públicas
Muitas fontes públicas, incluindo a famosa Fontana di Trevi, exibem a sigla “SPQR” como um lembrete da antiga conexão da cidade com a água e a engenharia hidráulica romana.
Monumentos históricos
Inúmeras estátuas, obeliscos e outros monumentos históricos exibem orgulhosamente a sigla “SPQR” como parte de sua mensagem.
Embora a sigla “SPQR” esteja enraizada na história de Roma, sua importância transcende as fronteiras da cidade. Ela se tornou um símbolo da unidade e do orgulho nacionais italianos, representando a influência duradoura da antiga Roma na cultura e na identidade dos romanos e italianos de Roma, de lá até os dias da democracia moderna.
Em maio deste ano, 2023, o time de futebol Roma vestiu a camisa giallorossa estampada com a sigla SPQR, como uma forma de protesto do clube ao não pagamento do valor acordado com sua patrocinadora.
Hoje a inscrição “SPQR” é uma lembrança constante da rica herança de Roma e sua influência duradoura na cultura, na arte, na política e na vida cotidiana. Cada vez que você se depara com essas quatro letras, seja nas ruas de Roma ou em outros lugares da Itália, é um convite a explorar as conexões entre o passado e o presente e a mergulhar na fascinante história de uma civilização que moldou o curso da história ocidental.
Você já tinha visto essa sigla antes? Agora, na próxima viagem, poderá procurá-la em vários lugares de Roma, e encontrará aos montes!
Continue de olho nas nossas publicações nas redes sociais da ITALICA no instagram e no YouTube, onde fazemos lives especiais semanalmente!
E quer aprender italiano e saber mais sobre a cultura e as características históricas únicas do Bel Paese? Inscreva-se na nossa lista de espera e no nosso newsletter!
Neste artigo vamos levantar os motivos dos italianos viverem até os 100 anos, com a chance de escutar as palavras do Prof. Vinicio, que conduziu uma live especial sobre o tema, falando justamente sobre a Sardenha, sua região de origem! Ao final do artigo, aproveite para assistir e expandir suas descobertas.
Blue Zones: o que são?
As chamadas “blue zones” são áreas geográficas do mundo onde as pessoas têm uma expectativa de vida excepcionalmente alta em comparação com a média global. Essas regiões são conhecidas por concentrações significativas de pessoas que vivem vidas longas e saudáveis, frequentemente ultrapassando os 100 anos de idade.
Foi o pesquisador e jornalista Dan Buettner que popularizou o termo “blue zones” depois de realizar estudos sobre essas regiões.
Quantidade e qualidade
Nessas áreas, como veremos, os habitantes vivem não apenas mais, mas também de maneira mais saudável, mantendo uma qualidade de vida invejável até as idades avançadas. As principais “blue zones” incluem:
Península de Nicoya, Costa Rica
Okinawa, Japão
Icaria, Grécia
Loma Linda, Califórnia, EUA
E, finalmente, a localidade da qual mais sabemos falar aqui na ITALICA:
Ogliastra, Sardenha, Itália: a dieta sarda, rica em alimentos frescos, e o estilo de vida ativo têm contribuído para a longevidade na região de Ogliastra.
Essas áreas têm sido objeto de estudo por cientistas e pesquisadores interessados em desvendar os segredos da longevidade e da saúde. Os fatores que contribuem para a longevidade nas “blue zones” incluem dieta saudável, atividade física regular, forte coesão social, baixo estresse e um propósito de vida significativo. Estudar essas comunidades é uma chance de explorarmos práticas valiosas sobre como viver uma vida mais longa e saudável.
Na Sardenha, especialmente na região da Barbagia (de que a Ogliastra é parte), é onde se localiza a população que desfruta de uma expectativa de vida significativamente maior em comparação com outras regiões do mundo. As práticas de vida e a dieta desempenham um papel fundamental nesse fenômeno.
Dieta Mediterrânea
A alimentação tradicional sarda é baseada na famosa dieta mediterrânea. Ela inclui uma abundância de frutas, verduras, legumes, azeite de oliva e peixe, com ingestão limitada de carne vermelha. Os sardos também consomem vinhos tânicos locais, como o Cannonau, que contém antioxidantes benéficos para a saúde.
Alguns dados revelam que 93% dos homens centenários bebem vinho (quase o dobro da média italiana), e que 92% das mulheres comem laticínios diariamente (89% homens); 83% das mulheres e 80 % homens consomem massas; 77% da população feminina e 69% da masculina comem vegetais.
Atividade Física
Os sardos geralmente levam uma vida ativa. Até mesmo os idosos costumam se envolver em atividades físicas, como caminhadas pelas colinas ou trabalhos no campo. A comunidade idosa tem uma vida social ativa e participa de eventos tradicionais, mantendo-se mentalmente engajada.
Família e Comunidade
A coesão social desempenha um papel crucial na longevidade da Sardenha. As famílias sardas são conhecidas por sua forte rede de apoio. Os idosos são respeitados e valorizados, continuando a ser parte ativa da comunidade.
Baixo Estresse
A Sardenha é famosa por seu estilo de vida que permite um cotidiano menos estressante, de maior relaxamento. O ritmo mais lento da vida e a falta de pressão social desempenham um papel muito importante na longevidade.
Genética e isolamento
Antropologistas acreditam que a longevidade também está relacionada à preservação de um cromossomo específico ao longo de milhares de anos de isolamento, em que cada geração pôde guardar e levar adiante a característica da longevidade. Mas não se trata apenas de uma questão genética, pois foi observado que, apesar de os genes estarem presentes nas gerações mais novas, a qualidade da vida longeva não se apresentou da mesma maneira para essas pessoas, que hoje em dia, nos desafios da vida moderna, podem já não aplicar em suas vidas as mesmas práticas das gerações anteriores.
Blue zones ou Zonas Azuis
As Zonas Azuis, incluindo a da Sardenha, têm atraído a atenção de pesquisadores, cientistas e entusiastas da longevidade em todo o mundo. Ao explorar essas regiões, podemos aprender muito sobre os fatores que contribuem para uma vida longa e saudável, incluindo uma dieta equilibrada, atividade física, laços sociais fortes e uma atitude de baixo estresse. São práticas que podemos inserir nas nossas vidas, independente de estarmos ou não em zonas azuis. Em outra região da Itália, no Vêneto, por exemplo, vive a família mais longeva do mundo, em que dez irmãos somam 846 anos. Logo atrás está o recorde anterior, de nove irmãos sardos, que somam 818 anos e entraram no Livro Guinness dos Recordes.
Não há dúvida de que a sabedoria italiana acumulada nessas áreas é uma janela para uma vida mais longa e plena para todos nós. Portanto, é importante preservar e aplicar essas lições em nossas próprias vidas, independentemente de onde vivamos. Afinal, quem não deseja uma vida longa, saudável e significativa?
Aproveite agora para assistir à live conduzida por um sardo que está no caminho de construir a sua longevidade: o Prof. Vinicio! Nesta live, o professor também comenta sobre o lançamento recente de um documentário da Netflix, intitulado “Zone Blu, i segreti della longevità”, em que fala-se justamente da Sardenha! Clique aqui para explorar os segredos da longevidade com a gente!
Chegamos ao centenário de nascimento de Ítalo Calvino, um dos escritores mais célebres da literatura italiana do século XX, que merece ser homenageado e lembrado sempre por sua contribuição valiosa para a literatura mundial.
Quem é Ítalo Calvino
Nascido em Cuba, em 1923, criado na Itália, Calvino tornou-se um dos expoentes do movimento literário conhecido como “Neovanguarda” e contribuiu significativamente para o desenvolvimento da literatura pós-moderna.
A rica imaginação de Calvino e sua habilidade de entrelaçar elementos da realidade com a fantasia o tornaram conhecido por suas obras únicas e inovadoras. Alguns de seus livros, muito conhecidos aqui no Brasil, são “Le città invisibili” (As cidades invisíveis), “Se una notte d’inverno un viaggiatore” (Se um viajante numa noite de inverno) e “Il barone rampante” (O barão nas árvores), que desafiam as convenções literárias tradicionais. Calvino também desenvolveu textos análiticos e teóricos, como o postumamente publicado “Perché leggere i classici” (Por que ler os clássicos), de onde saiu a frase tão elucidativa quando se deseja avaliar o que constitui um clássico: “Um clássico é o livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer”. Para além da ficção, Calvino explorou temas como a natureza da narrativa, a busca pelo significado na existência humana e as complexidades da identidade.
A escrita de Ítalo Calvino transcende fronteiras culturais, tornando-se acessível a leitores de todo o mundo, e admirada pelos maiores pensadores de sua época, como o escritor argentino Jorge Luís Borges. O comprometimento de Calvino com a experimentação e a inovação literária, e ao mesmo tempo com as raízes clássicas da história da literatura, inspirou gerações de escritores e leitores a explorar os limites da criatividade e da linguagem.
Calvino também desempenhou um papel fundamental na divulgação da literatura italiana no cenário internacional, traduzindo suas próprias obras e as de outros escritores italianos. Sua paixão pela literatura e seu desejo de compartilhar a riqueza da tradição literária italiana o tornaram um embaixador cultural em todo o mundo.
Naturalizado italiano, Ítalo Calvino nasceu em Cuba, durante uma viagem dos pais, nascidos em Sanremo e em Sassari, na Sardenha. A mãe lhe deu o nome Ítalo para que ele pudesse se lembrar de sua herança italiana. Assim como a herança italiana que sua mãe buscava guardar em seu nome, encontramos nesse autor também seu próprio legado à literatura mundial, além de toda a contribuição ao desenvolvimento do reconhecimento cultural e linguístico da Itália, que perdura através de suas obras imortais, lidas e estudadas em todo o mundo. Seu impacto na literatura e na cultura transcende o tempo e o espaço, e ele hoje é lembrado com gratidão como um dos grandes escritores do século XX.
E você, já teve a chance de ler alguma das obras desse gênio da literatura?
É claro que recomendamos muito!
Continue de olho nas homenagens e outras publicações nas redes sociais da ITALICA no instagram e no YouTube, onde fazemos lives especiais semanalmente!
E quer aprender italiano e saber mais sobre a cultura e as características históricas únicas do Bel Paese? Inscreva-se na nossa lista de espera e no nosso newsletter!
A língua italiana, conhecida por sua beleza e musicalidade, tem raízes profundas no latim, a língua da Roma Antiga. A influência do latim na língua e cultura italianas é tão intrínseca que é impossível compreender plenamente uma sem a outra. Neste artigo, exploraremos um pouco sobre como o latim moldou a língua italiana moderna e deixou uma marca indelével na cultura do país. Ao final, aproveite para assistir a uma live especial que fizemos sobre esse tema, com o Prof. Darius conduzindo uma conversa com o professor de latim Artur Costrino.
Raízes Linguísticas: A Transição do Latim para o Italiano
A história da língua italiana remonta ao período romano, quando o latim vulgar era falado por toda a Península Itálica. Com o colapso do Império Romano, a língua latina evoluiu em diferentes dialetos regionais, que já existiam antes do Império Romano, que eventualmente deram origem ao italiano. No entanto, as bases linguísticas permaneceram largamente latinas.
Um dos aspectos mais notáveis da influência do latim no italiano é a incorporação de palavras latinas na língua cotidiana. Por exemplo, a palavra de saudação italiana comum, “Ciao”, deriva de “schiavo” (escravo) no latim, uma forma informal de se despedir que, antes de evoluir para uma saudação amigável, originou-se como corruptela da palavra latina sclavus como s’ciào. Saudar alguém com “ciao” significava dizer “sou seu escravo”, algo como o que vemos culturalmente presente na expressão de despedida “estou ao seu inteiro dispor”.
Esta saudação foi adotada em italiano para posteriormente ser emprestada ao vocabulário de muitas línguas, como o português, o castelhano e o inglês, significando, todavia, apenas “até logo”.
Palavras do latim na ciência
Uma área onde o latim desempenha um papel crucial é na nomenclatura científica. A língua latina é usada internacionalmente na taxonomia para nomear espécies de plantas e animais. Os nomes binomiais, compostos por um gênero e uma espécie, são em latim. Isso permite que cientistas de diferentes partes do mundo compreendam e comuniquem informações sobre a diversidade biológica de forma eficaz, que possa dialogar com a história pregressa das civilizações atuais, em vez de representar apenas uma cultura e uma língua do tempo presente.
Herança cultural: além da língua
A influência do latim não se limita apenas à língua italiana, mas também se estende à cultura do país. O latim é uma parte integral da herança cultural italiana, principalmente devido ao papel central da Igreja Católica na história italiana.
Além disso, a Itália é o lar de algumas das universidades mais antigas do mundo, como a Universidade de Bolonha, fundada no século XI. Durante a Idade Média e o Renascimento, o latim era a língua usada na academia, e muitas das obras mais importantes da filosofia, ciência e literatura eram escritas nessa língua.
Uma herança viva
Como vimos, a influência do latim na língua e cultura italiana é uma parte essencial da identidade italiana. Ela liga o presente ao passado glorioso da Roma Antiga e da Renascença, recordando constantemente aos italianos a riqueza de sua herança cultural.
Mesmo que o latim não seja mais uma língua falada nas ruas, seus ecos e significados primordiais ressoam nas palavras de hoje em dia, nos idiomas que floresceram do latim, nas ruas, nas tradições e na história da Itália. Tudo isso, torna a língua italiana uma herança viva que continua a inspirar e enriquecer a vida dos italianos e a apreciação do mundo pela cultura única e influente que teve como berço o solo do que foi uma vez o Império Romano. A Itália, com sua fusão harmoniosa de passado e presente, é verdadeiramente um tesouro cultural onde a herança latina ainda é uma parte pulsante da vida cotidiana.
Agora é hora de acompanhar duas lives importantes: uma do Prof. Vinicio, e outra que o Prof. Darius conduziu com o professor de Latim Artur Costrino. Eles exploraram a herança do latim no italiano e conversaram sobre o trajeto histórico dessa língua-mãe do português, do espanhol, do francês e, é claro, do italiano. Também abordaram as relações linguísticas e históricas entre o latim e o italiano. Você ainda descobrirá o que é que Dante Alighieri teve a ver com toda essa história, que promove influências, mesmo hoje em dia, no modo com que falamos italiano!