Viajar para um país estrangeiro é uma experiência emocionante, repleta de novas descobertas e aventuras. No entanto, um aspecto crucial que muitos viajantes subestimam é a importância de aprender algumas frases-chave no idioma local. Essa importância é especialmente verdadeira ao visitar um país como a Itália, com sua língua única e rica cultura.
Dominar algumas frases úteis em italiano pode fazer uma diferença significativa na qualidade da sua viagem. Não se trata apenas de evitar mal-entendidos, mas de abrir portas para interações significativas com os nativos e de demonstrar respeito pela cultura do país que você está visitando.
Frases essenciais em italiano
Desde cumprimentos básicos até frases para pedir comida em restaurantes, obter informações de transporte ou mesmo expressões de gratidão, essas palavras e frases não apenas facilitam a comunicação, mas também mostram aos nativos que você está disposto a se envolver com a cultura deles. Os italianos, como as pessoas de muitas outras culturas, apreciam quando os visitantes fazem um esforço para falar sua língua, por mais limitado que seja.
Além disso, ao entender algumas frases-chave, você se sentirá mais confiante e seguro enquanto explora a Itália. Não importa se você está em Roma, Florença, Veneza ou em uma pequena cidade italiana, as pessoas notarão e apreciarão sua disposição de se comunicar em italiano. Uma coisa que não pega muito bem é um turista falando inglês a todo momento, principalmente em cidades pequenas, como se fosse obrigação dos italianos entenderem o inglês.
Portanto, ao planejar sua viagem à Itália, não subestime o valor de aprender algumas frases-chave em italiano. É uma habilidade que não apenas aprimorará sua experiência de viagem, mas também enriquecerá seu relacionamento com o país e seu povo.
Frases úteis
Para resolver situações comuns que surgem durante uma viagem, é bom se preparar com frases úteis para situações de:
Cumprimentos e polidez: frases para cumprimentar as pessoas, dizer mais do que apenas “por favor” e “obrigado”, para demonstrar respeito e cortesia.
Pedir informações: frases para pedir direções, informações sobre transportes públicos e recomendações de restaurantes e atrações.
Fazer pedidos em restaurantes: especialmente quando se trata de pratos típicos italianos.
Compras: frases para negociar preços, pedir tamanhos, cores e informações sobre produtos em lojas e mercados.
Emergências: frases para lidar com situações de emergência, como pedir ajuda ou relatar um problema.
Interação cultural: frases que demonstram conhecimento e respeito pela cultura italiana, como saudações em diferentes momentos do dia e expressões comuns.
Transporte: frases para usar em estações de trem, aeroportos e ao pedir um táxi ou informações de transporte público.
Guia de Viagem ITALICA
Um guia desse tipo pode ser uma ferramenta valiosa para estudantes que desejam vivenciar uma viagem à Itália de forma mais autêntica, interagindo com os nativos e aproveitando ao máximo sua experiência. Além disso, aprender algumas frases-chave também pode ser uma maneira de mostrar respeito pela cultura local e melhorar a qualidade da interação durante a viagem.
Quer aprender italiano e saber mais sobre a cultura e as características históricas únicas do Bel Paese? Inscreva-se na nossa lista de espera e no nosso newsletter!
E agora aproveite para clicar aqui e assistir à live preparada pelo Prof. Darius, com o tema de 30 frases-chave para 30 situações na Itália!
O Dia Mundial dos Professores, conhecido na Itália como “Giornata Nazionale dell’Insegnante”, é uma data comemorativa que ocorre anualmente em 5 de outubro. E é claro que aqui na ITALICA é um momento muito especial para todos nós professores da Squadra Italica. É quando podemos celebrar o papel fundamental que os nossos professores e todos os demais desempenham na sociedade. É hora de reconhecer a contribuição vital que professores e professoras de todas as disciplinas oferecem para a população e para o desenvolvimento das gerações futuras. Esta data é uma oportunidade para refletirmos sobre os desafios enfrentados na jornada da educação e também para homenagearmos o compromisso e a dedicação desses profissionais incansáveis!
A origem do Dia Mundial dos Professores
E como surgiu essa comemoração? O dia mundial de celebração dos professores tem suas raízes na Conferência Intercomunitária sobre a Educação, realizada em 1966, na qual a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho) assinaram uma recomendação conjunta sobre o status dos professores. Essa recomendação delineou os direitos e as responsabilidades dos professores, reconhecendo sua importância para a sociedade.
A celebração deste dia começou efetivamente em 1994, quando então a UNESCO proclamou oficialmente a data. Desde então, o Dia Mundial dos Professores tem sido uma oportunidade para que as sociedades de todo o mundo destaquem a contribuição dos educadores e abordem questões relacionadas à educação.
A SQUADRA ITALICA
O nosso time, a Squadra ITALICA, é o nosso corpo docente, uma equipe extraordinária de mentores e de guias, doutores e doutoras em suas formações acadêmicas, com especializações que ajudam muito a construir os pilares que têm diferenciado a ITALICA de qualquer outro escola de idioma online. Aqui aproximamos os alunos de um aprendizado apurado, do tipo que só se encontra nas melhores salas de aula. Além disso, cada um dos nossos membros da Squadra mescla sabedoria com empatia, carisma com eficiência, e tudo isso com uma bagagem pessoal de vivências culturais que contribuem muito para a qualidade do ensino do italiano. Agradecemos aos nossos educadores da Squadra ITALICA pela dedicação e pela entrega compromissada, constante e verdadeira. Vocês são a base de tudo que fazemos aqui e orientam o nosso caminho:
Andrea Scarponi
Professor
Nascido na cidade de Assisi, Umbria. É formado no Istituto Técnico Comercial de Perugia ” Enrico Fermi ” e na Facoldade de Economia do Turismo, em Firenze. Mora no Brasil desde 2008. Nos primeiros 7 anos, trabalhou no setor hoteleiro no Rio de Janeiro e mora, desde 2015, na ilha de Florianópolis.
Dra. Fernanda Stucchi
Professora
Nascida em Itápolis. Em 2001, formou-se em Letras com habilitação em língua italiana pela Unesp de Araraquara. Em 2008, terminou o Mestrado/ Laurea Magistrale em Cinema, Televisão e Produção Multimídia pela Universidade de Bolonha. Depois de 7 anos na Itália, de volta ao Brasil, começa a dar aulas de italiano e prossegue com seus estudos. Concluiu, em 2018, o Mestrado pela FFLCH-USP em Língua, Literatura e Cultura Italianas. Vive em Ribeirão Preto onde dá aulas de italiano e colabora com debates de filmes italianos no Cine Memória Itália.
Gabi Salvatto
Professora
Descendente de italianos, a Profa. Gabi Salvatto é Bacharel e Licenciada em Letras Português/Italiano pela Unesp. Mestre e Doutoranda em Língua, Literatura e Cultura Italianas da USP. Desenvolve pesquisa na área de didática da língua italiana, atuando principalmente com Língua de Herança, memória e identidade.
Dr. Vinicio Corrias
Professor
Italiano da Sardenha, veio para o Brasil em 2010. Graduado em Letras Modernas em Cagliari (Sardenha), cursou o Master em Didática e Promoção da Língua e Cultura Italianas em Veneza (2008). É Mestre (2015) e Doutor (2019) em Língua, Literatura e Cultura Italianas pela Universidade de São Paulo (2015).
Dra. Paola Baccin
Professora
Ítalo-brasileira, filha de italianos, a Profa. Paola Baccin cresceu entre o Brasil e a Itália, conhecendo bem as duas línguas e culturas. Mestre em Língua e Cultura Italiana, Doutora em Filologia em Língua Portuguesa, ambas pela USP, e livre-docente na Universidade Ca’ Foscaria de Venezia. Foi professora dos cursos de graduação e pós-graduação de Italiano na USP. Atualmente mora em Treviso, na Itália.
Dr. Darius Emrani
Professor
Ítalo-brasileiro, nascido no estado de São Paulo, o Prof. Dr. Darius Emrani passou a infância na Itália, tendo sido alfabetizado nas duas línguas simultaneamente. Graduado em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), é mestre e doutorando do programa de Língua, Literatura e Cultura Italianas da USP, onde desenvolve pesquisas relativas ao ensino online de idiomas, autoaprendizagem e formação de professores.
Diego Sonzogni
Professor
Natural de Brescia, na região da Lombardia, na Itália. É formado em Contabilidade no I.T.C . G.C. ABBA. Mora no interior de São Paulo, há seis anos, com sua esposa. É apaixonado por esportes, principalmente futebol, música, e como um bom italiano, por moda e boa comida.
Paola Ferrari
Paola Ferrari è natural de Monza, região da Lombardia, na Itália. Se formou em Engenharia no Brasil e depois de fazer vários cursos para o ensino da língua italiana para estrangeiros pelos Instituos Icon e Forma Mentis (Itália), além de atualizações pelo IsF (idiomas sem fronteiras) junto à Unesp e UFC, tem o prazer de compartilhar a cultura e a língua italiana com os alunos.
Thiago Lopes
Nascido em São Paulo, se formou em Linguística na Unicamp em 2018. Em 2020 concluiu o mestrado em Língua, Literatura e Cultura italianas na USP sobre estudos de gênero em manuais didáticos de italiano como língua estrangeira e segunda língua. Atualmente vive em Perugia, na Itália.
Bianca Narducci
Nascida em São Paulo, estuda Letras (Português e Italiano) na USP. Em 2022, fez um intercâmbio para Roma, aprofundando seus estudos em tradução. Ama conhecer novas músicas e aprender sobre diferentes costumes e culturas.
Chiara Menorello
Graduada em Capacitação de adultos em Padova, na sua cidade, a Profa. Chiara Menorello cursou a Escola Dilit em Roma (2014) e o Master em Didática do italiano na Universidade para estrangeiros de Perugia (2017). Ensina italiano desde o 2014 e tem um laço especial com o Brasil, onde morou e trabalhou por anos.
Mirida Mabel
Original da cidade de Pescara, na região Abruzzo, a profa. Mirida tem dupla titulação, sendo a primeira em Língua, Literatura e Cultura Modernas e a segunda em Diplomacia e Negócios Internacionais.
Augusto Benevides
Formado em Letras, possui uma vasta experiência de 30 anos na Itália, com foco em turismo e administração hoteleira, especialmente na região da Toscana. Detém o diploma PLIDA C2 em italiano e Glotodidática, ambos pela Sociedade Dante Alighieri di Siena.
Francesca Carotenuto
Nascida em Trapani, na Sicília, a profa. Francesca è diplomada em Língua, Literatura e Cultura Modernas e em Diplomacia e Negócios Internacionais.
Com isso, te convidamos a ver esses rostos e de alguns de nossos alunos que, junto aos professores, compõem o que gostamos tanto de chamar de Famiglia ITALICA!
A importância dos professores de todo o mundo
Os professores desempenham um papel vital na formação das mentes e das vidas das gerações futuras. São os catalisadores do aprendizado, moldam o conhecimento e transmitem valores importantes. Os professores têm a capacidade de inspirar, motivar e abrir portas para oportunidades educacionais. É uma influência que se estende muito além da sala de aula, impactando as comunidades e a sociedade como um todo.
Professores são orientadores que ajudam os alunos a desenvolver habilidades cognitivas, sociais e emocionais. São profissionais que devem saber fornecer umambiente seguro e de apoio onde os estudantes possam crescer, questionar, experimentar e prosperar. A dedicação dos professores é muitas vezes subestimada, mas sua influência é profunda e duradoura!
Os desafios
Apesar da importância do trabalho dos professores, eles enfrentam uma série de desafios singulares na profissão. Alguns dos principais são:
Baixos salários: em muitas partes do mundo, os professores enfrentam salários insuficientes que não correspondem ao valor do seu trabalho e à importância da educação.
Carga de trabalho elevada: os professores frequentemente enfrentam uma carga de trabalho pesada, com longas horas de trabalho, preparação de aulas e correção de trabalhos, além de enfrentar desafios de gerenciamento de sala de aula.
Falta de recursos: muitas escolas enfrentam uma falta crônica de recursos, incluindo materiais didáticos adequados, infraestrutura e tecnologia.
Desafios no ensino à distância: a pandemia de COVID-19 destacou a necessidade de adaptação ao ensino a distância, o que trouxe desafios adicionais para os professores e alunos.
As homenagens ao Dia Mundial dos Professores
Além de homenagear os professores, o Dia Mundial dos Professores também é uma oportunidade para enfatizar a importância da educação de qualidade. A educação desempenha um papel crucial no desenvolvimento econômico, social e cultural de uma nação. Ela capacita os indivíduos a alcançar seu pleno potencial, promove a igualdade e o entendimento intercultural e contribui para a construção de sociedades mais justas e inclusivas.
Investir na formação e no apoio aos professores é essencial para garantir a qualidade da educação. Isso inclui oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional, acesso a recursos adequados e a criação de um ambiente de trabalho que valorize e respeite os educadores.
O Dia Mundial dos Professores é, portanto, uma oportunidade para homenagear e agradecer aos professores por seu trabalho incansável e sua dedicação. As escolas e comunidades ao redor do mundo organizam cerimônias, eventos e atividades especiais para reconhecer os professores. Alunos e ex-alunos expressam sua gratidão por meio de cartões, presentes e mensagens de apreço. Assim também é na Itália. O reconhecimento público e o apoio à educação são componentes essenciais da celebração.
Se você tem a chance de homenagear seus professores, aproveite este momento!
A Itália é uma terra rica em cultura e tradição, e sua contribuição para o mundo do cinema é imensurável. Ao longo dos anos, o cinema italiano conquistou reconhecimento global, inspirou gerações de cineastas e desempenhou um papel fundamental na história da sétima arte. Hoje vamos explorar um pouco mais da fascinante história do cinema italiano e do impacto internacional das mostras de cinema da Itália.
O Nascimento do Cinema Italiano
A história do cinema italiano remonta ao início do século XX, quando os pioneiros irmãos Lumière exibiram seus filmes em Milão e Roma, em 1896. Essas exibições inaugurais deixaram uma impressão duradoura e rapidamente inspiraram cineastas italianos a entrar na indústria nascente. Os primeiros filmes italianos eram, naturalmente, mudos, como os curtas documentais de 1896: Sua Santità papa Leone XIII e Sua Maestà il Re Umberto e Sua Maestà la Regina Margherita a passeggio per il parco a Monza (“Umberto e Margherita de Saboia caminhando no parque”), ambos de Vittorio Calcina. E, logo depois, também filmes com atores, como a dramatização “La presa di Roma,” dirigido por Filoteo Alberini, em 1905, retratando a captura de Roma na unificação de 1870. Esse evento histórico, assim como outros fatos da história italiana, serviam de grande inspiração para as primeiras produções cinematográficas.
O verdadeiro impulso para o cinema italiano veio com a criação de estúdios de produção e a popularização de gêneros como o “Cinema Mudo Cabaré” e o “Cinema Divino.” Filmes como “Cabiria” (1914), dirigido por Giovanni Pastrone, conquistaram plateias tanto na Itália quanto no exterior. A influência do cinema italiano cresceu ainda mais com o desenvolvimento da comédia italiana, representada por artistas como Toto e Alberto Sordi.
O Neorrealismo Italiano
No final da Segunda Guerra Mundial, o cinema italiano passou por uma revolução com o surgimento do movimento do neorrealismo. Cineastas como Roberto Rossellini, Vittorio De Sica e Cesare Zavattini começaram a produzir filmes que retratavam a vida cotidiana das pessoas com grande autenticidade. O clássico “Ladrões de Bicicletas” (Ladri di biciclette) de De Sica, lançado em 1948, é frequentemente considerado um dos melhores exemplos do movimento. Esses filmes capturaram a luta das pessoas comuns e os desafios enfrentados pela Itália no pós-guerra.
Assista ao trailer de Ladri di bicicletteclicando aqui.
A Era Dourada do Cinema Italiano
A década de 1960 viu o surgimento da “Era Dourada” do cinema italiano, quando diretores como Federico Fellini, Michelangelo Antonioni e Luchino Visconti produziram obras-primas que definiriam o cinema mundial. Fellini cativou o público com filmes como “A Doce Vida” (La Dolce Vita) e “Oito e Meio” (8½), que exploraram a psicologia e a decadência da sociedade.
Antonioni, por sua vez, dirigiu filmes enigmáticos e introspectivos como “Blow-Up – Depois Daquele Beijo” (Blow-Up) e “A Aventura” (L’Avventura), que desafiaram as convenções narrativas tradicionais. Visconti, conhecido por sua abordagem opulenta e meticulosa, trouxe à vida obras-primas como “O Leopardo” (Il Gattopardo), baseado no romance de mesmo nome, escrito pelo italiano Giuseppe Tomasi di Lampedusa.
Mostras de Cinema na Itália
Durante todo esse período de ouro, as mostras de cinema na Itália desempenharam um papel vital na promoção do cinema nacional e internacional. A mais prestigiada delas é o Festival Internacional de Cinema de Veneza, fundado em 1932. Veneza se tornou o local onde cineastas de todo o mundo apresentaram suas criações mais recentes. O festival é famoso por seu prêmio principal, o Leão de Ouro, que reconhece a excelência cinematográfica.
Outra mostra significativa é o Festival de Cinema de Cannes. E embora esteja localizado na França, muitos cineastas italianos, incluindo Federico Fellini e Roberto Benigni, receberam prêmios importantes em Cannes. A Itália também tem mostras de cinema dedicadas a gêneros específicos, como o Festival de Cinema de Giallo, que homenageia o cinema de suspense italiano (Giallo, neste caso, é referência ao gênero literário e cinematográfico italiano de suspense e de romance policial, devido ao fato de que o amarelo, giallo, era a cor das capas de uma série de revistas e livros policiais na Itália, publicados a partir de 1929).
Os anos 70 e além
A década de 1970 viu a ascensão de diretores como Bernardo Bertolucci, cujo filme “O Último Tango em Paris” causou grande impacto global. Depois dessa fase, o cinema italiano continuou a evoluir, tendo como influência importante os movimentos políticos, sociais e culturais da época.
Nos anos 80 e 90, explorou uma ampla gama de gêneros e estilos, como as comédias de sucesso de Roberto Benigni, sendo a de maior destaque internacional “A Vida é Bela” (La Vita è Bella), que ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1999.
O Cinema Italiano Hoje
Hoje, o cinema italiano mantém uma presença forte e vibrante na cena cinematográfica global. Cineastas contemporâneos como Paolo Sorrentino (“A Grande Beleza”) e Matteo Garrone (“Gomorra”) continuam a impressionar o público internacional com seu trabalho.
As mostras de cinema na Itália também estão mais vivas do que nunca. Além de Veneza, o Festival de Cinema de Roma e o Festival de Cinema de Turim são eventos importantes que celebram o cinema em suas diversas formas.Por isso é que, com grande honra, inauguramos a nossa 1ª Mostra ITALICA de Cinema Italiano, de 05 a 08 de outubro de 2023, em que disponibilizamos 4 filmes inéditos em exibição gratuita: “La città invisibile”, “Mi chiamava Valerio”, “Fuori dal coro” e “La finestra di Alice”. Para se inscrever e descobrir como está sendo o nosso evento, é só clicar aqui! Venha assistir com a gente!
É uma história de paixão, criatividade e inovação. Desde seus primeiros dias até o presente, o cinema italiano cativou audiências em todo o mundo com sua beleza, autenticidade e profundidade. As mostras de cinema na Itália desempenham um papel vital na promoção do cinema nacional e internacional, proporcionando um espaço onde as obras-primas do cinema são celebradas e reconhecidas. Por todas essas razões, o cinema italiano continua a ser uma parte fundamental da cultura cinematográfica global e continuará a inspirar cineastas e amantes do cinema por gerações futuras.
A Itália é famosa por suas fontes artísticas, com esculturas monumentais, jorrando água há séculos, 24 horas por dia. Tudo isso graças a um complexo de aquedutos que cobre a Itália do Lácio à Toscana, da Campânia à Úmbria. Mas você sabia que essas fontane só existem porque, muito antes delas, durante o Império Romano, outras obras monumentais precisaram ser pensadas e criadas muito lentamente?
Origem dos aquedutos
Há mais de dois mil anos, técnicos do Império descobriram fontes naturais de água pura a pouco mais de 20 quilômetros de Roma. Estabelecia-se assim a possibilidade de um serviço romano que pouparia distâncias e levaria água potável ao povo, até suas casas e até bebedouros públicos. Mas como fazer esse transporte?
Os chamados aquedutos foram construídos como vias, às vezes subterrâneas, às vezes em caminhos “aéreos”, fazendo a água correr em calhas no topo de arcadas, que desviavam o fluxo da água das fontes naturais ao longo de quilômetros e quilômetros, até chegar às cidades, nas casas dos cidadãos e nas ruas.
Espetáculo das águas
Já nos tempos do Império Romano, após a construção de fontes que serviam para matar a sede dos transeuntes, o que se decidiu é que esses aquedutos seriam desviados também para grandes praças, onde se construiria uma fonte que servisse de “espetáculo”, la fontana “mostra”.
Hoje é impossível pensar em Roma e não se lembrar desses tipos de fontes artísticas monumentais, com água cristalina jorrando incessantemente, como a Fontana di Trevi (que já apareceu em filmes, como em La Dolce Vita), ou a Fontana dei Quattro Fiumi localizada na Piazza Navona, a Fontana del Gianicolo, a Fontana del Tritone, entre outras.
Nasoni: os bebedouros do século XIX
Como vimos, além das conhecidas fontes artísticas do centro histórico da capital, que existem há séculos e são pontos turísticos disputados todos os dias, também existiam, há milênios, outras pequenas fontes. Após a queda do Império, o sistema de bebedouros foi repensado e recriado. Os mais comuns de Roma, hoje em dia, não são muito conhecidos por turistas que planejam visitar apenas as grandes fontes dos pontos turísticos.
Estamos falando dos chamados nasoni. Esse foi o nome dado pelos romanos às fontes públicas de menor porte construídas a partir de 1870, feitas em ferro fundido ou travertino. Significa literalmente “nariz grande“. Se quisermos: “narigões”. É uma maneira carinhosa de se referir ao formato cilíndrico, dotado de uma bica. Essas fontes estão instaladas em diversas praças e ruas da cidade.
A água potável que é fornecida nesses nasoni é a mesma da distribuição às casas romanas há mais de 100 anos. Hoje em dia, só em Roma, existem aproximadamente 2,500 nasoni, garantindo que ninguém passe sede nas ruas da metrópole. Tudo resulta de um precioso patrimônio histórico e social da Itália, conhecido ao redor do mundo, que leva água potável até os subúrbios da cidade.
Adiantamos uma dica importante: a maneira mais fácil de se beber água destas fontes é simplesmente tapar a abertura principal por onde corre a água. Dessa maneira, você fará com que o fluxo desvie o trajeto e saia pelo pequeno orifício de cima do cano, funcionando então como um bebedouro.
Isso tudo não significa que as águas de milhares de nasoni viajam ainda hoje pelos mesmissimos aquedutos do tempo do Império Romano. Afinal, houve um período em que as águas pararam de jorrar e os aquedutos secaram!
Aquedutos – Ruínas secas
Em 98 d.C., de acordo com Sextus Julius Frontinus (que era cônsul e curador aquarum da época, encarregado de cuidar do serviço de distribuição de água), Roma contava com dezenas de fontes monumentais e centenas de bacias públicas. Foi, portanto, depois da queda do Império Romano do Ocidente que essas fontes pararam de funcionar. Os aquedutos foram destruídos, tornaram-se ruínas observáveis até os dias hoje, e por isso as centenas de fontes espalhadas pela cidade secaram. Por muito tempo, durante a Idade Média, os romanos só puderam se abastecer da água de poços poluídos, que recebiam os esgotos da cidade.
Mais de mil anos precisaram se passar até que, por decisão do Papa Nicolau V, foi iniciada a reconstrução do Acqua Vergine, um dos aquedutos mais antigos que abasteciam a cidade de Roma na era do Império. Com essa decisão, o Papa também reviveu o costume romano de se marcar o ponto de chegada de um aqueduto com uma “mostra”, como vimos: uma fonte monumental para servir de espetáculo.
Assim surgia a ideia de construir, bem no ponto final da Acqua Vergine, uma monumental fonte, que fosse um espetáculo digno da história. Arquitetos foram encarregados de criarem projetos até que fosse selecionado um que estivesse à altura. Após muitas competições entre arquitetos e artistas do Renascimento, Nicola Salvi, e depois Giuseppe Pannini, realizaram o projeto que ao final, em 1762, ergueu Netuno e seu séquito nas águas da Fontana di Trevi.
Cem anos depois, surgiam também os projetos das construções dos milhares de nasoni que hoje, junto às magníficas fontes monumentais, ajudam a reviver a idade de ouro dos romanos, realizando os sonhos do Império.
Quais nasoni visitar?
Nem todos os nasoni seguem o projeto base, utilizado na maioria dos casos, no formato cilíndrico e uma só bica. Como vimos, alguns podem ter três bicas, como na Fontana delle Tre Cannelle. Outros nasoni são ainda mais diferenciados, com uma estética única que justifica que os turistas criem planos para visitarem algumas áreas secretas da cidade a fim de conhecê-los.
Entre os nasoni mais conhecidos, estão os seguintes, das respectivas imagens abaixo: a pequena fonte embutida na parede daVia della Fontanella di Borghese; a Fontana da área do Circo Massimo, com vista para as ruínas e o vale que uma vez compuseram a maior arena de entretenimento do Império; e aquela que já vimos anteriormente, a Fontana delle Tre Cannelle, com bicas em forma de dragão, localizada na via della Cordonata, perto da via Nazionale.
Mas é claro que você poderá descobrir outras centenas de nasoni especiais, afinal são mais de 2 mil em Roma. E para auxiliar os turistas, foi inclusive criado um app, chamado Fountains in Italy, que contém um mapa com as direções, as descrições e as fotos de cada uma dessas fontes especialmente italianas! Também é possível utilizar o site da operadora de distribuição de água, Acea, para rastrear no mapa os mais de 6500 nasoni instalados por toda a Itália.
Quer aprender italiano e saber mais sobre a cultura e as características históricas únicas do Bel Paese? Inscreva-se na nossa lista de espera, no nosso newsletter e acompanhe as redes da ITALICA no Instagram e no YouTube, onde fazemos lives especiais semanalmente!
Aprender a falar italiano não depende apenas de aulas e exercícios que você faz quando está estudando. Algo que falamos bastante aqui na ITALICA é sobre a importância das estratégias de aprendizagem inseridas no cotidiano. A principal delas, que já mencionamos em uma das nossas lives, é a de imersão e exposição constante a conteúdos que estejam em italiano. Mas, antes mesmo que essas ações iniciem, o que pode ser descoberto, por você estudante do italiano, é a maneira como essa imersão se adequa melhor ao seu cotidiano, e para isso, um elemento é essencial para prosseguirmos: seu estilo de aprendizagem.
Stile di apprendimento
Já ouviram falar desse termo? Os estilos de aprendizagem indicam como cada estudante elabora e internaliza informações e novas habilidades. E isso pode variar de pessoa para pessoa, por isso é natural que existam diferentes abordagens ou percursos para aprender.
Saber quais são esses estilos nos ajuda a conduzir a nossa aprendizagem com mais eficiência, aproveitando melhor o tempo que temos disponível e potencializando nossos pontos fortes. E tenha em mente que o seu estilo também pode variar ao longo da sua vida, ou mesmo ao longo da semana! É possível que você se identifique com um estilo em geral, e mesmo assim haver dias em que você se enquadre melhor em um ou em outro dos estilos que vamos citar adiante. De qualquer maneira, é comum que algum estilo de aprendizagem prevaleça sobre os outros.
Vamos fazer um quiz rápido?
Faremos um teste básico, que vai envolver os seus outros sentidos além da visão, por isso gravamos primeiro um vídeo explorando as imagens e os sons que podem te indicar o seu estilo.
Vamos iniciar aqui e você poderá continuar o teste a partir do vídeo que publicamos no nosso canal no YouTube (link ao final do artigo). E depois de assistir, aproveite para acessar também o Questionari Per La Individuazione Dello Stile Di Apprendimento, que avaliará em detalhes as suas inclinações.
Para começar o nosso exercício do vídeo, vou dizer uma palavra. Pense sobre ela por algum tempo. Aqui vai:
Café — pense na palavra “café” e feche um pouco os olhos.
Alguma outra palavra veio à mente? Alguma imagem? Algum som?
No vídeo que publicamos, você poderá continuar o teste, enxergando e ouvindo os estímulos que indicam seu estilo de aprendizagem. É só clicar aqui para assistir!
Os estilos de aprendizagem
Dependendo de como você experimentou o breve exercício, será possível perceber suas tendências entre os três seguintes tipos, que vimos no vídeo:
Visivi
Pessoas que têm o estilo mais visual de aprendizagem, podem preferir observar, fazer anotações, criar tabelas e resumos, criar associações por meio de imagens, que juntem as palavras à realidade visível de cada contexto. Nesse caso, os conteúdos visuais das aulas, dos livros e de filmes (e até das legendas colocadas em italiano) podem ajudar a fixar os significados de cada novo conhecimento.
Uditivi
Este é o estilo auditivo, portanto canções, podcasts, aulas de conversação e a chance de escutar a própria voz podem potencializar o aprendizado.
Cinestesici
O estilo cinestésico une todos os sentidos que temos, ou seja, até mesmo o olfato, o tato e o paladar podem auxiliar no aprendizado. Esse estilo abrange todas as funções e pode beneficiar as pessoas que aprendam explorando, por exemplo, a culinária italiana e o contato com outras pessoas. Nesse caso, recomendamos atividades mais dinâmicas: fazer jogos reais e mentais, como a lista das compras em italiano, contar em italiano, como as repetições na academia ou qualquer outro número do dia a dia. Pode ser interessante também partilhar o que aprendeu em aula, numa espécie de repetição que auxilia a fixação do conhecimento; para isso, é possível ajudar colegas que estão aprendendo o idioma, ou mesmo tentar ensinar conteúdos de aula a um parente, adulto ou mesmo a uma criança.
Lembre-se: as pessoas não têm um único estilo de aprendizagem, ou seja, não aprendemos de uma só forma. Mas é provável que cada um de nós acabe usando mais um estilo do que os outros dois; são tendências naturais.
ATENÇÃO: isso tudo não significa que você precise usar só as técnicas ligadas ao “seu” estilo. Pelo contrário, é possível aproveitar melhor de todos os estilos se você souber quais são os seus pontos fortes! E assim será possível inclusive saber como se desafiar no contato com os outros estilos de aprendizagem.